Nove estrangeiros em situação irregular no país foram encaminhados à Polícia Federal (PF) de Volta Redonda pela Guarda Municipal para regularização da situação. Um deles, flagrado com maconha, também foi levado para a delegacia da Polícia Civil, onde o caso foi registrado como posse e uso de droga e o homem liberado. O grupo ocupava um acampamento que havia sido montado na Praça Sávio Gama, onde fica o Palácio 17 de Julho, sede do Poder Executivo Municipal. A desmobilização ocorreu no último domingo (dia 1º) depois de um serviço de monitoramento da Guarda Municipal que durou quase 10 dias, sem resistência dos ocupantes, e decidida após denúncias que animais foram vítimas de maus-tratos na praça.

“A desmobilização ocorreu de forma pacífica e não tivemos nenhum tipo de resistência de seus ocupantes. Havia muito lixo e dejetos humanos, já que eles colocaram um vaso sanitário no local; condições insalubres. Conversamos, os orientamos e eles entenderam a situação. Inclusive, revelaram que foram convidados a ocupar as barracas para engrossar o movimento por um dos homens apontados como líder do grupo, que não estava mais no local. A praça já foi limpa e intensificamos o monitoramento para impedir novas ocupações irregulares”, frisou o comandante da Guarda Municipal, João Batista dos Reis.

Inicialmente, o acampamento foi montado por pessoas que invadiram um terreno particular, na divisa entre Barra Mansa e Volta Redonda. A partir de uma decisão judicial, eles foram retirados da área e acabaram ocupando a praça da prefeitura, reivindicando um pedaço de terra.

Em reunião intermediada pela Igreja Católica, através da Cúria Diocesana, a prefeitura ofereceu emprego, aluguel social e cestas básicas para as famílias, entretanto, a proposta não foi aceita. A Igreja então se afastou das negociações e a prefeitura aguardou o retorno do grupo, que após algumas semanas deixou a praça. A partir daí, as barracas começaram a ser ocupadas por pessoas que não pertenciam ao movimento original.

Os estrangeiros encaminhados à Polícia Federal haviam entrado no Brasil como turistas e excederam sua estadia legal. Por isso, foram multados e notificados a deixar o país em até 60 dias. Por lei, eles podem apresentar defesa por escrito na PF.

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