A Polícia Federal prendeu em flagrante, na segunda-feira (dia 16), uma mulher que desde 2001 se passava por outra pessoa para receber pensão por morte obtida mediante fraude.

Estima-se como prejuízo causado aos cofres públicos, até o momento, o montante aproximado de R$ 986.400,00. Ainda de acordo com a PF, o potencial prejuízo futuro, evitado com a descoberta da fraude, foi estimado em R$ 879.600,00, tendo em vista a expectativa de
vida definida pela Tábua de Mortalidade do IBGE.

Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários (DELEPREV) efetuaram a prisão, no interior de uma agência bancária, no bairro da Penha. Com a presa, foi apreendido um telefone celular, seis cartões magnéticos e papéis em nome de outras três mulheres.

O trabalho da PF contou com o apoio do Núcleo Estadual de Inteligência da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência, e do setor de Segurança Corporativa do Bradesco.

A presa foi encaminhada à Superintendência da PF no Rio de Janeiro para lavratura do auto de prisão em flagrante por tentativa de estelionato (art. 171 parágrafo terceiro, combinado com art. 14, inc. II do Código Penal).

As investigações prosseguem com objetivo de identificar outros membros da organização criminosa, e outros benefícios do INSS fraudados.

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