Na tarde desta quarta-feira (dia 8) representantes do Movimento Sul Fluminense Contra a Poluição foram recebidos pelo Dr. Jairo da Silva, Procurador do Ministério Público Federal (MPF) para tratar das questões referentes à situação da poluição atmosférica na cidade de Volta Redonda provocada pela atividade industrial da CSN.
Os representantes do Movimento apresentaram ao MPF a situação caótica que se encontra a qualidade do ar na cidade destacando a importância de se aplicar o princípio do Poluidor-Pagador sobre as questões ambientais que recaem sobre a CSN.
Destacaram ainda a falta de controle ambiental nas atividades que impactam a Poluição do ar, seja por parte da empresa, seja por parte do INEA – Instituto Estadual do Ambiente.
Tratou-se também do acompanhamento do novo TAC que está sendo elaborado pelo MPF e INEA, para controle da pilha de escória do bairro Brasilândia, que impacta fortemente a região dos bairros São Luiz e Complexo Volta Grande/ Santo Agostinho e deve ser assinado em breve, com a necessidade de ser mais restritivo e mais efetivo no combate à poluição do ar causado pela CSN naquela região da cidade.
O Procurador do MPF destacou a importância da mobilização social e os impactos positivos da pressão popular sobre a empresa e os órgãos de fiscalização ambiental no sentido de se buscar efetividade e transparência nas ações de combate à poluição.
Na ocasião, o MPF recebeu o Manifesto redigido pelo movimento e um abaixo assinado com mais de 13 mil assinaturas colhidas solicitando providências urgentes contra a Poluição causada pela CSN.
O MPF informou que acata as demandas apresentadas pelo Movimento e também que irá realizar novas ações baseadas nas respostas que o INEA está intimado a apresentar em curto espaço de tempo.
O grupo representado pelos participantes Alexandre Fonseca (Coordenação do SF Contra a Poluição), Leandro (FAM – Federação da Associações de Moradores de VR), Luís Gustavo (MEP VR – Movimento Etica na Política), Marcelo Miranda e Geslia (equipe jurídica do Movimento SF Contra Poluição) e Arimathéa (IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro), também se colocou à disposição do MPF para apoiar na coleta de informações e na articulação com profissionais e pesquisadores especializados no tema da poluição atmosférica.
Alexandre Fonseca destaca a importância e a urgência da atuação sobre o problema que atinge a todos na cidade e agradeceu em nome de todo o grupo a atenção dispensada pelo Ministério Público Federal.
Foto: Divulgação
Penso que, sem a presença da CSN, essa reunião não produzirá resultado algum.
Parece ter sido uma reunião social, onde ninguém mostrou ter conhecimento técnico da SOLUÇÃO que já existe e, se fosse implantada, acabaria com a atual emissão de Pó Preto e Gases Poluentes para a atmosfera através das Chaminés da CSN.