As Comissões de Saúde e a de Ciência e Tecnologia da Alerj realizaram, na quarta-feira (dia 13), uma audiência pública com o tema “A ciência e tecnologia no combate à dengue e apresentação do cenário atual de epidemia pela SES”. De acordo com o presidente da Comissão de Saúde da Casa, deputado Tande Vieira (PP), é fundamental um diálogo aberto entre as comissões legislativas com os órgãos de saúde do estado para prevenção e combate à epidemia de dengue.

“A audiência nos trouxe dados para enfrentarmos neste momento o surto de dengue e para prevenir novas epidemias dessa natureza”, explicou o deputado Tande Vieira, ex-secretário de Saúde de Resende.

Segundo a última edição do Panorama da Dengue, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), o Rio de Janeiro segue com tendência de alta no número de casos prováveis da doença. O estudo indica ainda que o estado está dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano, de acordo com a série histórica. Essa avaliação leva em consideração os dados registrados entre 04 e 24 de fevereiro, que correspondem às semanas epidemiológicas (SE) e 6 a 8.

“Hoje, aqui na audiência pública, ficaram claras muitas estratégias que precisam ser adotadas aqui no nosso Estado. Por exemplo, o foco na vacinação. A gente precisa aumentar a conscientização das pessoas na medida que a vacina se tornar disponível. A gente tem que continuar investindo em informações, como instrumento de definição das estratégias. Precisamos priorizar os projetos que estão tramitando na Casa, que tratam da dengue, para favorecer o enfrentamento”, ressaltou o deputado Tande Vieira.

Participaram da audiência a Secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello; o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mario Moreira; o pesquisador titular e chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC /Fiocruz), José Bento Pereira Lima; o superintendente do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG / UniRio), João Marcelo Ramalho Alves; entre outros representantes da área da Saúde no estado.

“O grande desafio é a conscientização da população. Uma batalha que não vai ser vencida só pelos agentes ou Governo do Estado. A gente precisa, realmente, do envolvimento da população. Entre 70 e 80 % dos focos de mosquitos são encontrados dentro das casas das pessoas. Se não tiver participação da população, essa é uma batalha que a gente não vai conseguir vencer”, afirmou o deputado.

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