A Força-Tarefa composta pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), deflagrou, com o Ministério Público e o Juizado Especial do Torcedor, a segunda fase da “Operação Discórdia”, nesta segunda-feira (dia 5).
Durante as diligências, os agentes apreenderam simulacros de armas de fogo, porretes, rojões, um soco inglês e materiais das torcidas organizadas. Também foram arrecadados aparelhos de telefone celular, que serão analisados.
A operação tinha o objetivo de combater a intolerância esportiva, que leva a reiterados casos de danos ao patrimônio público e privado, lesões corporais graves e até mesmo mortes nos violentos confrontos entre as várias torcidas organizadas cariocas.
O trabalho da Força-Tarefa contou com uma investigação minuciosa da DRCI, no qual foram analisados mais de 200 horas de filmagens e mais de 80 depoimentos, com o objetivo de individualizar e identificar os principais envolvidos.
Nesta segunda, mais de 30 equipes da Polícia Civil e do Ministério Público cumprem 28 mandados de busca e apreensão na capital e na Região Metropolitana, em endereços dos principais identificados nos eventos de violência dentro e fora dos estádios.
Foto: Reprodução