A comerciante Paula Barboza encontrou uma maneira inovadora de chamar a atenção para os alagamentos recorrentes que assolam o bairro Santo Agostinho. Com um toque de humor, Paula compartilhou um vídeo nas redes sociais, onde expõe de forma descontraída a difícil situação enfrentada por sua família há quase duas décadas.

O vídeo, publicado no dia 21 de março, rapidamente se tornou viral, acumulando cerca de 280 mil visualizações no perfil de Paula Barboza (@paulinhabarboz.eu) no Instagram. Nele, Paula mostra a rotina do mercado de sua família durante os períodos de chuva em Volta Redonda, destacando os desafios enfrentados devido aos alagamentos.

“Deve ter uns 20 anos que isso acontece nessa rua, mas piorou nos últimos anos. As manilhas na linha férrea foram quebradas por um serviço de terceiros, obstruindo a passagem de água. Quando chove, o volume desce todo para a rua, agravando a situação. Já recorremos a todo mundo e nada é feito”, desabafa a comerciante.

Segundo Paula Barboza, os problemas na Avenida Alfredo Moreira, onde está localizado o mercado da família, persistem há pelo menos duas décadas. Ela relata que as manilhas na linha férrea foram danificadas por serviços terceirizados, resultando na obstrução da passagem de água e no acúmulo de volumes consideráveis durante as chuvas. “Já recorremos a todo mundo e nada é feito”, lamenta a comerciante.

A situação afeta não apenas o mercado da família, mas também três residências na região do bairro. Paula relata grandes prejuízos materiais e perdas de equipamentos devido aos alagamentos. Mesmo com adaptações realizadas ao longo dos anos para evitar perdas, como elevar os freezers e utilizar balcões com pés de alumínio, a água continua invadindo o estabelecimento.

“A obra foi dada como terminada, mas, na verdade, não estava completa. O problema continua, e estamos aqui, lidando com as consequências”, destaca a criadora de conteúdo.

A falta de solução para o problema já levou à notificação de uma moradora pela Defesa Civil devido aos danos estruturais causados pelas chuvas. Apesar das promessas políticas sobre obras, a realidade é que o problema persiste, como destaca Paula: “A obra foi dada como terminada, mas, na verdade, não estava completa. O problema continua, e estamos aqui, lidando com as consequências”.

Arquivo pessoal

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