A Justiça de Barra do Piraí condenou a 12 anos e sete meses de prisão Christiane Laport, presa em 2019 sob acusação de matar e ocultar o corpo da filha no distrito de Ipiabas. Julia Laport, então com 10 anos de idade, foi encontrada dentro de uma bolsa no meio de um matagal, perto da casa do namorado da mãe, Rhamon Manoel Ferreira, também condenado. O homem pegou um ano e sete meses, mas, a principio, não no regime fechado. A sentença foi proferida pela 1ª Vara Criminal da cidade do Rio de Janeiro e a defesa dos acusados ainda pode responder.

Relembre o caso

Júlia Laport era portadora da Síndrome de West, uma doença rara caracterizada por crises epilépticas frequentes. Na época do crime, uma tia da menina procurou a polícia para denunciar que a mãe da menor não a deixava ver a criança. Christiane chegou a dizer que a filha morreu dormindo em razão da doença e que ocultou o corpo com medo da reação de seu ex-companheiro. Ela também deu outras versões para a polícia, o que aumentava as suspeitas sobre Christiane. Segundo as investigações, inicialmente o cadáver foi ocultado no armário da residência e, depois, levado pelo casal em uma mala, que foi abandonada em um terreno.

O corpo de Júlia foi enterrado sete meses depois de ser encontrado e constava com indigente. Foi o pai da menina, Anderson Caldeira Quintanilha, quem acionou a Justiça para conseguir alteração no documento.

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