Volta Redonda sediou neste sábado (dia 24), o Festival Paralímpico Loterias Caixa, evento organizado anualmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2018 e destinado a crianças de 8 a 17 anos, com e sem deficiência. A quarta edição do festival reuniu 155 participantes na Arena Esportiva Nicolau Yabrudi (Seu Nula), no bairro Voldac. Atletismo, Parabadminton e Parataekwondo (esporte que estreou nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020) foram as modalidades praticadas.

Este ano, o festival fez parte das celebrações pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro) e pelo Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22) e aconteceu em 110 localidades do Brasil. A Arena Esportiva da Voldac foi um dos cinco locais escolhidos no estado do Rio de Janeiro. Esta foi a segunda vez consecutiva que o município foi selecionado para receber o evento esportivo. A organização em Volta Redonda contou com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL).

“O Festival Paralímpico é uma grande forma de visibilidade para os nossos atletas. Eles são mais do que atletas paralímpicos, são atletas da vida. Estou muito feliz e emocionada de o município fazer parte dessa iniciativa novamente”, disse a secretária municipal de Esporte e Lazer, Rose Vilela

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, destacou a importância do evento para a inclusão de crianças e jovens com deficiência.

“A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) luta pela inclusão, e esse festival nacional é de extrema importância para que as crianças e adolescentes se sintam incluídas e abraçadas pelo esporte”, ressaltou.

Me senti acolhida do início ao fim’

Katiana do Nascimento estava ao lado da filha Helena, de 17 anos, que é cadeirante e participou pela primeira vez do Festival Paralímpico Loterias Caixa. Katiana destacou que as duas se sentiram acolhidas desde à chegada a Arena Esportiva.

“Fiquei sabendo do evento através da Apae-VR (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e logo fiz a inscrição da minha filha. Desde a inscrição na internet percebi que era acessível, foi fácil preencher as informações. Quando cheguei aqui vi que o local possuía acessibilidade para ela entrar, percebi o carinho dos professores com ela e dos demais. Nossa família já sofreu muito preconceito, essa acolhida no festival me deixou encantada, pois aqui não há lugar para a indiferença”, disse.

Outra mãe presente no evento era Jordania Cortes que levou o filho Gabriel, de 15 anos, para o festival pela segunda vez. “Ele adora participar, esse incentivo no esporte é muito importante para o desenvolvimento dele e das demais crianças com algum tipo de deficiência”, garantiu.

Fotos: Cris Oliveira- Secom/PMVR

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