Um esporte pouco falado e divulgado em nossa região, a canoagem oceânica é uma modalidade que apresenta um elevado grau de dificuldade, pois além de ser realizado no mar, requer força, resistência, equilíbrio e boas leituras das marés. Praticada com embarcações especiais – os Surfski – para o mar, o objetivo desta modalidade é cumprir determinados percursos no oceano.
E Laís Vitória, estudante do 3º período do curso de Educação Física do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA está participando do Campeonato Mundial da modalidade, na categoria sub23, em Viana do Castelo, em Portugal. Ao todo, 25 atletas estão representam nosso país na competição.
Laís, que é a atual campeã brasileira, compete na categoria downwind que é uma forma de navegar, velejar ou mesmo remar a favor do vento, ou seja, você segue na mesma direção que ele aponta. E perguntada sobre a sensação de estar representando nosso país no mundial, ela diz que é de extrema felicidade estar mais um ano representando o Brasil em um mundial.
“Me sinto honrada em integrar a Seleção Brasileira de Canoagem Oceânica aqui em Portugal, as expectativas são as melhores possíveis. A sensação é de grande responsabilidade, mas muito feliz”, afirma Laís.
A competição acontece entre os dias 3 e 12 de outubro, mas precisa de boas condições climáticas para realização da prova.
“Estamos com a janela aberta entre os dias 7 a 9. Estamos apenas aguardando a confirmação do evento, pois iremos competir no dia em que as condições forem mais favoráveis e propícia para o downwind”, comentou.
O surfski
O Surfski é um caiaque de cockpit aberto, longo, estreito e leve, geralmente com pedais controlando o leme. Medindo entre 5 e 6,5 metros de comprimento e 40 a 50 centímetros de largura, os Surfskis são extremamente rápidos e também o mais rápido para longas distâncias em ondulações do mar.
É utilizado remo de caiaque, com pás duplas e cerca de 2,10 metros de comprimento.
Foto: arquivo pessoal