No ano passado, uma das polêmicas enfrentadas pelo governo do prefeito Neto (sem partido) foi o corte desenfreado de árvores de diversas espécies. Na Vila Santa Cecília, por exemplo, foram derrubadas árvores entre as Ruas 41 e 41-C e, também, próximo ao antigo Escritório Central. No bairro Colina, árvores plantadas próximas ao Clube Comercial foram alvos de motosserras.

As ações coordenadas pela secretaria municipal de Ordem Pública colocaram em alerta ambientalistas, que observaram a prática de crime ambiental, conforme prevê o artigo 49 da Lei 9.605/98. No entanto, como tudo na vida, há o outro lado da história. Neste caso, a demora na remoção de árvores que, de fato, colocam em risco a segurança das pessoas.

Um exemplo é a situação encontrada na Rua 537, no bairro Nossa Senhora das Graças, nas proximidades da igreja católica que leva o mesmo nome. Moradores e pedestres que caminham naquela região andam receosos com as condições das árvores antigas sob as calçadas. O risco é iminente de desabamento.

Populares relatam que solicitações de ajuda já foram encaminhadas às autoridades municipais – Prefeitura e Câmara de Vereadores –, todavia, o serviço ainda não foi efetuado. “Com essas chuvas de verão, o risco é ainda maior de uma árvore cair ou no telhado de uma casa ou em cima de uma pessoa. Imagina se isso acontece no dia de missa, quando centenas de pessoas estão naquela região”, alerta o aposentado Carlos Santos.

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