O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) esteve, juntamente com a equipe técnica do Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente), no antigo lixão de Volta Redonda, ao lado da Casa de Portugal, às margens da Rodovia dos Metalúrgicos. Como presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), o parlamentar foi apurar denúncia sobre possível contaminação do Rio Brandão, afluente do Paraíba do Sul, por chorume (líquido resultante da degradação do resíduo de lixo). A ação aconteceu na manhã desta sexta-feira (dia 16).
No local, não há sinais do esvaziamento do reservatório de chorume. O envio do material para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é uma das etapas do processo de remediação do antigo lixão, que não vem acontecendo. Por consequência, é possível que o chorume esteja escoando pelo terreno e contaminando a lagoa, que fica ao lado do reservatório e faz parte da bacia hidrográfica que desemboca no Rio Brandão. O principal sinal da contaminação é a cor verde do espelho d’água, indicando a presença excessiva de material orgânico.
“Pelo cenário observado no antigo lixão de Volta Redonda, o processo de remediação está parado, apesar do Inea ter renovado a licença ambiental do local em abril de 2022. O aspecto da lagoa indica contaminação por chorume, material que é levado ao Rio Brandão e, em seguida, ao Rio Paraíba do Sul, seguindo o curso natural, prejudicando todo ecossistema”, relatou Jari.
“Como representante da população e em defesa do meio ambiente, não vamos permitir que este suposto crime ambiental aconteça. Seguiremos acompanhando as ações do INEA, que prometeu preparar um relatório sobre o antigo lixão até a próxima terça-feira e notificar à prefeitura municipal, que é responsável pela remediação do local”, afirmou o deputado.
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