Um homem de 30 anos foi preso em flagrante por ameçar de morte e estourar uma sacola com urina na sua ex-companheira, de 27 anos, com quem foi casado por 12 anos e tem dois filhos. Ele foi detido por policiais civis da 88ª DP, na tarde dessa quarta-feira (dia 18), enquanto trabalhava em uma loja, no bairro Vila Helena, em Barra do Piraí. O caso foi registrado pelo delegado titular da unidade, Antonio Furtado.
A vítima, que havia se separado do acusado há cerca de cinco meses, afirmou à polícia
que as ameaças começaram logo após o fim do relacionamento. No entanto, a situação se agravou no último dia 17, quando ela recebeu uma mensagem em seu celular na qual o ex-companheiro a ameaçava de morte, caso descobrisse que ela estivesse se relacionando com outra pessoa.
Em depoimento, a mulher contou que poucas horas após receber a mensagem, enquanto ainda estava no trabalho, sentiu um líquido com odor forte e desagradável sendo jogado em sua cabeça. Em seguida, notou que era urina e percebeu que o agressor era seu ex-companheiro.
Furtado disse que a vítima denunciou o caso na 88ª DP ainda na terça-feira e solicitou uma medida protetiva. Ela retornou à unidade no dia seguinte e relatou que, mesmo depois do ocorrido, o acusado continuou enviando mensagens ameaçadoras e insultos.
O delegado enfatizou a gravidade do fato, afirmando que o agressor responderá por uma série de crimes, incluindo injúria pelos xingamentos, injúria real pelo ato de jogar urina na mulher, além de ameaça e violência psicológica. Em conjunto, as penas podem chegar a até quatro anos de prisão.
Devido à recorrência das ameaças, Furtado optou por não fixar fiança. Para ele, o caso serve como um alerta sobre a importância de agir com rapidez e oferecer a proteção necessária às vítimas de violência.
“Esse incidente lamentável é mais um triste exemplo da persistente problemática da violência contra as mulheres em nossa sociedade. É fundamental que as vítimas se sintam amparadas e protegidas diante de situações como essa. Nós, como autoridades policiais, temos o dever de garantir que a justiça seja feita e que as vítimas se sintam seguras. Mas é também responsabilidade de todos denunciar. Igualdade e respeito devem prevalecer”, concluiu.
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