O pré-candidato a prefeito de Barra Mansa pelo União Brasil e ex-deputado estadual, Marcelo Cabeleireiro, em entrevista a duas rádios locais e, em reunião com lideranças falou sobre a geração de empregos para Barra Mansa. Citando dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o pré-candidato ressalta que a realidade do município mostra índices oscilantes com março fechando em 1.467 admissões contra 1.296 demissões, gerando apenas 171 empregos.
-Os dados mostram uma realidade de altos e baixos. Em fevereiro esses números foram de 2.746 admissões e 2.381 demissões, para um grupo economicamente ativo de 36.593 pessoas, de um total de 169.894 habitantes. Com isso, Barra Mansa se tornou nos últimos anos uma cidade dormitório, onde os trabalhadores se deslocam para outros municípios para atuarem profissionalmente. Basta você andar pela cidade, na madrugada, para encontrar centenas de trabalhadores esperando ônibus alugados, para irem trabalhar nas cidades vizinhas. Isso traz outros complicadores, entre eles menor tempo para o descanso e o constante risco das viagens – destacou.
Marcelo destacou ainda que a atração de novas indústrias, bem como a manutenção daquelas aqui instaladas depende de uma série de fatores, entre eles incentivos fiscais. “Como deputado estadual, inclui Barra Mansa e outros municípios da região na Lei Rosinha, reduzindo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, de 19% para 3%. Mas, é preciso mais para alavancar o desenvolvimento e a geração de trabalho. Isso exige planejamento, infraestrutura adequada, logística eficiente e a qualificação de nossa mão de obra, além de educação e saúde de qualidade”, analisou.
A projeção de Marcelo é de que a redução tributária impacte positivamente os índices de empregabilidade. “Precisamos ter um olhar mais atento e cuidadoso sobre as políticas de geração de emprego. O trabalhador desempregado enfrenta diariamente uma série de dificuldades, como o sustento da sua família e a baixa autoestima. O desemprego também reflete nos índices de pessoas em situação de vulnerabilidade e até na saúde mental”.
LEI DO AÇO – Na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, outra grande conquista de Marcelo Cabeleireiro, em parceria com o deputado Gustavo Tutuca, foi a aprovação da Lei do Aço. A iniciativa que concede incentivos às empresas do Polo Metalmecânico e simplifica tributos já está produzindo resultados.
Em março deste ano, a produção de aço fluminense registrou um avanço de 6%, no comparativo ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram produzidas 654 mil toneladas da matéria prima. Somente nos primeiros meses de 2024, o Rio de Janeiro produziu 2,2 milhões de toneladas de aço bruto, o que representa um acréscimo de 19,7% na comparação com março do ano passado. Entre as unidades federativas, o Estado do Rio registrou um aumento de produção de 24,1%, segundo relatório do Instituto Aço Brasil, instituição que representa as empresas nacionais produtoras de aço.