Na quinta-feira (dia 19), o prefeito Neto (PP) foi diplomado pela Justiça Eleitoral para o sexto mandato à frente da prefeitura de Volta Redonda. No mesmo dia, ele anunciou uma reestruturação administrativa significativa, que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025. Com a criação de quatro novas secretarias e a reconfiguração das pastas já existentes, o governo municipal passará a contar com 25 secretarias, além de oito autarquias e fundações e duas subprefeituras.
A reestruturação visa fortalecer a gestão de Neto, consolidando sua base política para os desafios à frente: apoiar a reeleição de seu irmão, Munir Neto (PSD), à Assembleia Legislativa em 2026 e preparar o caminho para a sucessão municipal de 2028, quando será impedido de concorrer.
Novas pastas e lideranças políticas
Entre as mudanças, destacam-se as quatro novas secretarias. Fábio Buchecha (DC) assumirá a secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional. Paulinho AP (Agir) ficará à frente da pasta de Proteção e Defesa Animal. E Jorginho Fuede (PDT) comandará a secretaria de Meio Ambiente. Todos eles, além de derrotados nas urnas, são empresários.
A ex-vereadora e médica Neuza Jordão foi nomeada para a nova secretaria de Assistência e Prevenção às Drogas. Enquanto o comerciante Munir Francisco Filho assumirá a secretaria municipal de Juventude. Munirzinho, como é conhecido, é sobrinho do prefeito Neto e filho do deputado estadual Munir Neto.
Reforço nas subprefeituras
A reestruturação também reforça as subprefeituras. Ednilson Vampirinho (MDB) assumirá a recém-criada Subprefeitura do Santo Agostinho, e Fernando Martins (PSD) a Subprefeitura do Retiro, substituindo o coronel Jorge Fernando, que está em negociação para assumir a secretaria de Ordem Pública de Barra do Piraí.
Cargos e nomeações
Para apoiar a nova estrutura, o prefeito propôs à Câmara Municipal a criação de mais de 1.000 cargos de confiança, que incluem 100 de Direção e Assessoria Superior (DAS 101), 200 de Gerenciamento e Assessoria (DAS 102) e 700 de Assessoria (DAS 103). As remunerações variam de R$ 1.412,40 a R$ 4.597,57 mensais, conforme a necessidade de cada pasta e a critério do prefeito.
Além das secretarias, Vander Temponi (União), também derrotado nas urnas, será nomeado assessor Legislativo do prefeito. Hálison Vitorino (Republicanos) e Lela (PSD) também ocuparão cargos na administração. Hálison ficará na secretaria de Saúde, e Lela se transferirá para o gabinete de Munir Neto, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“Meu compromisso continua: jamais decepcionar o povo da minha cidade”, afirmou o prefeito Neto na manhã de quinta-feira, destacando que as mudanças visam não só melhorar a gestão, mas também garantir a manutenção de sua base política.
Tudo política da boa vizinhança, aumento para os funcionários do SAAE que é uma autarquia municipal, somente no papel, dizem que não pode porque teriam que dar aumento também para os funcionários da prefeitura de VR, mais criar cargos comissionados para as pessoas que foram derrotadas nas eleições, isso pode né?