As próximas conversas entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) prometem ser, mais uma vez, complexas. A direção da entidade estabeleceu o retorno do turno de seis horas de trabalho na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, como prioridade.

Postura semelhante a que SindMetal está adotando na negociação conjunta com o Sindicato dos Vigilantes junto a ArcelorMittal. A estratégia é ressaltar os prós e contras de cada horário proposto. No entendimento dos sindicalistas, com a jornada de 6 horas haverá um reflexo positivo na saúde dos trabalhadores e as empresas terão que ampliar o quadro de funcionários, o que beneficiaria a economia de Volta Redonda e região, com a abertura de novos postos de trabalho.

De acordo com os representantes das duas categorias, ao manter o turno de 8 horas, o trabalhador continuará a perder, tanto no financeiro quanto no convívio familiar. “Já estamos em campanha, e é importante a participação, não só do trabalhador, mas de toda a sua família e comunidade”, revelou Edimar Miguel, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.

“Sabemos que a ArcelorMittal e CSN continuarão na luta por maiores lucros, a qualquer custo. Mantendo o turno de 8 horas não haverá novas oportunidades de emprego na metalurgia e o comércio local será prejudicado. Nossa luta para o turno de 6 horas vai além do financeiro, nos preocupamos com a saúde do trabalhador, principalmente nessa alternância de horário de trabalho, que reduz o tempo em que o trabalhador está desfrutando do convívio com seus familiares, que estudam ou trabalham durante o dia, bem como com seus amigos, que têm na noite o seu período de socialização fora do trabalho”, destacou o sindicalista.

Para a presidente do Sindicato dos Vigilantes, Valéria Gonçalves Martins, a volta do turno de 6 horas beneficiaria trabalhadores, familiares e desempregados que estão em busca de recolocação no mercado de trabalho. “A defesa dos sindicatos é pelo turno de 6 horas, o que proporcionará uma qualidade de vida digna e mais tempo para lazer e descanso junto à família. Além da criação de novos empregos, dando oportunidade para jovens e pais de família que estão em busca de trabalho”, enfatizou Valéria.

Foto: divulgação

1 COMENTÁRIO

  1. Sindicato prejudica nós que não somos da CSN é muito ruim pois já encaramos viagens diárias e ter que fazer 6 zero hora é complicadíssimo, não estão pensando na nossa saúde não, realidade da CSN é uma nossa é outra

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