Até a noite de sexta-feira (dia 27), a presidência da Câmara não tinha se pronunciado oficialmente sobre o pedido da Justiça de resposta aos requerimentos em que o primeiro suplente do MDB, Marcelo Moreira (MDB), solicita sua posse no parlamento de Volta Redonda. No mandado de segurança, julgado quarta-feira (dia 25) pelo juiz Alexandre Custódio Pontual, o advogado do emedebista citou o habeas corpus em favor de Paulinho do Raio-X.
Nela, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou o afastamento do parlamentar da função pública de vereador. O representante de Marcelo Moreira cita a “omissão dos impetrados [Mesa Diretora da Câmara] que provocados pelo impetrante [Marcelo Moreira] quedaram-se inertes”. O questionamento é que mesmo após 19 dias da prisão de Paulinho do Raio-X e da decisão judicial determinando o afastamento das funções parlamentares, a Câmara não se manifestou sobre a convocação do suplente para recompor o quadro de 21 vereadores, conforme estabelece a lei.
Em contato com a reportagem da Folha do Aço, na manhã de sexta-feira (dia 27), Neném disse que a procuradoria da Câmara e a Mesa Diretora da Casa iriam se reunir para tratar do assunto. O parlamentar ficou de dar um retorno até o final da tarde, o que não aconteceu.
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