A Associação de Moradores do Bairro Açude (Amaba) e a Comissão Pró Colégio Militar, que conta com professores, pais, alunos e militantes da área da educação, estão elaborando um abaixo-assinado com 1000 nomes contrários ao fechamento do Colégio Militar de Volta Redonda, instalado no prédio do Ciep Maria de Lourdes Giovanetti, no Açude.
Inaugurada há dois anos, a unidade caminha para um fechamento precoce, já que a Secretaria de Educação do Estado (Seeduc) ainda não cedeu professores para as novas turmas de primeiro ano, com 60 alunos aprovados no processo seletivo em 2020. Conforme convênio estabelecido com a Seeduc, os professores da unidade são profissionais da rede estadual.
Para que as aulas possam retornar, são necessários mais seis professores, visto que a unidade já conta com outros 11. O governo estadual ainda não publicou o decreto de cessão desses profissionais.
Segundo o presidente da Amaba, Alan Cunha, representantes do bairro e de movimentos educacionais pretendem levar a demanda diretamente ao governador em exercício, Cláudio Castro, a fim de impedir que as instalações do Ciep se tornem um elefante branco no bairro.