O Núcleo de Hemoterapia de Volta Redonda, que funciona no Hospital São João Batista (HSJB), registrou em setembro passado 402 coletas entre 493 doadores triados, e o número de transfusões solicitadas ficou em 478. O déficit entre a quantidade de bolsas de sangue coletadas na unidade e a necessidade dos seis hospitais aos quais atende é uma constante. Em 2022, apenas no mês de maio o número de doações (452 coletas) superou a de transfusões, que ficou em 387.

Por esse motivo, o coordenador técnico do Núcleo de Hemoterapia, o médico hematologista Luiz Gonzaga Lula de Oliveira Lima, reforça a importância das campanhas de doação.

“As campanhas atraem mais pessoas ao Banco de Sangue e também incentivam à doação regular. A doação pode ser feita periodicamente, os homens podem doar com um intervalo de dois meses e as mulheres precisam de um intervalo de três meses entre as doações”, explicou.

O médico ressaltou que, neste momento, há um chamado do Núcleo de Hemoterapia para doadores do tipo sanguíneo O positivo. “Porém, qualquer tipo de sangue é bem-vindo. Os negativos são fundamentais, pois podem ser usados no paciente negativo e no positivo”, falou o médico, explicando que cada bolsa tem em média 450 ml de sangue total, que é fracionado em três componentes diferentes: concentrado de hemácias e de plaquetas, além de plasma, o que permite atender mais de um paciente.

A captação de doadores é feita das 7h às 13h, de segunda a sexta-feira. Antes da coleta, todos passam por triagem clínica. Pode doar qualquer pessoa com idade entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 16 e 17 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis; é necessário estar em boas condições de saúde; e aguardar dois dias se foi vacinado contra a Covid-19 com a vacina CoronaVac, e sete dias se foi vacinado contra a Covid-19 com outro imunizante.

O Núcleo de Hemoterapia de Volta Redonda atende o próprio Hospital São João Batista (HSJB), onde funciona, o Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), no Retiro, o Hospital Nelson dos Santos Gonçalves (antigo Cais Aterrado), além de um hospital privado no município. E ainda fornece hemocomponentes para unidades em outros dois municípios.

Foto: Cris Oliveira- Secom/PMVR

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