Conhecida por suas belas praias e ilhas paradisíacas, Angra dos Reis, na Costa Verde, está na lista das 50 cidades mais violentas do Brasil no ano de 2022. Os dados são do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, divulgado na quinta-feira (dia 20).

Os números apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) têm como base as mortes violentas intencionais, que consideram aquelas decorrentes de homicídios dolosos – incluindo feminicídios -, latrocínio, lesão corporal seguida de morte, intervenção policial e morte de policiais.

Angra ocupa a 22ª posição no ranking das cidades brasileiras mais violentas, com uma taxa de 55,5 mortes por 100 mil habitantes. De acordo com o Censo divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população da cidade do litoral Sul Fluminense é composta por 167.418 habitantes.

Além de Angra, os municípios de Itaguaí (16º lugar), Queimados (17º), Macaé (36º), Duque de Caxias (43º) e Belford Roxo (49º) complementam o ranking de 50 cidades mais violentas do país. A lista é liderada pela Bahia, que tem os quatro municípios mais violentos do Brasil. Jequié, lidera o ranking, seguido por Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari.

Os dados se baseiam em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da área da segurança pública. De maneira geral, segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a taxa de mortes violentas intencionais caiu 2,4% no país em 2022 na comparação com 2021.

Vale acrescentar que o Estado do Rio de Janeiro liderou o ranking nacional de tentativas de feminicídio em 2022, registrando 293 casos, um aumento de 11% em relação ao ano anterior (264 casos). Além disso, houve um crescimento de mais de 30% nos casos de feminicídio.

Os casos de assédio sexual cresceram 68% e os estupros aumentaram 11% no estado. O estado governador por Cláudio Castro (PL) também ficou em segundo lugar no ranking de mortes de policiais e mortes decorrentes de intervenção policial, com 1.330 registros.

Foto: reprodução da internet

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