Um contribuinte de Volta Redonda, que prefere não se identificar, está aguardando há cerca de 4 meses por um exame para o diagnóstico de tuberculose, doença infecciosa e transmissível que afeta principalmente os pulmões, continua sendo uma ameaça global à saúde pública. A desculpa na rede pública de saúde é a falta de um “reagente” usado no procedimento.
“É um absurdo você procurar atendimento na rede pública de saúde para constatar ou não se está com uma doença contagiosa e não ser atendido a contento”, relata.
A chave para enfrentar essa epidemia silenciosa da tuberculose é o diagnóstico precoce. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 10 milhões de pessoas adoecem de tuberculose a cada ano, e cerca de 1,5 milhão de pessoas morrem em decorrência dela.
Uma das características mais desafiadoras da tuberculose é que ela pode permanecer latente no organismo por anos, sem apresentar sintomas visíveis. Isso a torna uma ameaça ainda maior, pois as pessoas infectadas podem transmiti-la sem saber. Portanto, o diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na prevenção da disseminação da doença.
O diagnóstico precoce da tuberculose é a chave para o tratamento eficaz e o controle da doença. Quando a tuberculose é identificada nos estágios iniciais, o tratamento é mais simples, eficaz e menos oneroso. Além disso, o paciente tem uma melhor chance de recuperação completa e evita a transmissão da doença para outras pessoas.
Existem maneiras de diagnosticar a tuberculose, incluindo exames de imagem, testes de laboratório e avaliação clínica.
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