A equipe socioambiental do Movimento Ética na Política (MEP), impactada pela notícia da prorrogação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), reuniu-se na quinta-feira (dia 12) e classificou a medida como “desastrosa”.
O TAC, firmado em 2018 entre a CSN e o Inea, foi prorrogado até setembro de 2026. A medida foi aprovada na terça-feira (dia 10), por unanimidade durante uma reunião da Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA). O documento prevê que a CSN reduza os impactos ambientais em Volta Redonda, principalmente no que diz respeito à qualidade do ar.
“O TAC é um instrumento importante para corrigir rumos diante de uma situação de conflito, como a intensa e contínua poluição em Volta Redonda. Ele pode ser muito útil. Contudo, a prorrogação é desastrosa e causa preocupação em toda a população, considerando o sofrimento da comunidade com a poluição”, afirmou Pedro Paulo Vidal Bichara Garcia, coordenador da equipe socioambiental do MEP.
Pedro Paulo, que também é bacharel em Direito, informou que o MEP está estudando o termo de prorrogação, tanto nos aspectos administrativos quanto técnicos, para atuar na questão. “Paralelamente, já estamos contatando o Ministério Público Federal para formalizar um pedido de audiência sobre o tema. A sociedade está adoecida e não aguenta mais”, acrescentou o ex-aluno do Movimento, após a reunião.
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Mais dois períodos de seca, além do atual, para recebermos muito pó preto em nossas vidas.
E pensar que em 2023 a PMVR repassou para o povo a propaganda enganosa da CSN sobre a grande redução da poluição, que seria justamente nesse ano eleitoral de 2024.