Nesta terça-feira, 11/3, a Polícia Federal deflagrou a Operação Predador, com o objetivo de combater a prática dos crimes de abuso sexual infantil e o armazenamento de arquivos contendo cenas dessa mesma natureza. A vítima seria uma criança residente em Angra dos Reis, município localizado no Sul Fluminense.
Durante a operação, policiais federais da Delegacia da PF em Angra dos Reis (DPF/ARS) cumpriram um mandado de busca e apreensão em Fernandópolis/SP. Na ação, foram apreendidos um computador, um disco rígido e o celular do investigado.
De acordo com as investigações, o suspeito utilizava perfis falsos criados a partir de linhas telefônicas cadastradas em nomes de terceiros para assediar sexualmente a vítima em questão.
O investigado responderá por assédio sexual infantil e por armazenar arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Se somadas, as penas podem chegar até sete anos de reclusão.
Vale ressaltar que o mero ato de armazenar mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, mesmo sem o compartilhamento do material, já configura crime hediondo e sem direito a fiança.