BNDES aprova R$ 1,13 bi para CSN tornar Usina Presidente Vargas mais sustentável

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor total de R$ 1,13 bilhão para apoiar o projeto de modernização de três plantas industriais da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, incluindo a aquisição de máquinas e equipamentos inovadores, além de serviços tecnológicos.

Com recursos da linha Finem (R$ 625,8 milhões), a CSN, na Usina Presidente Vargas, modernizou as plantas de sinterização de minério de ferro (processo de aglomeração a quente de uma mistura de finos minérios, cujo produto resultante é utilizado na produção de aço) com a implantação de novos precipitadores e filtros de manga, reduzindo a emissão de poluentes e, consequentemente, melhorando a qualidade do ar em Volta Redonda. Estes recursos entrarão em parte como reembolso de investimentos feitos desde 2023.

“O financiamento aprovado pelo BNDES está alinhado à determinação do governo do presidente Lula de descarbonização da indústria brasileira, com a melhoria da qualidade do ar no entorno da fábrica, beneficiando diretamente a população de Volta Redonda. Além disso, o projeto inclui o reaproveitamento de matéria-prima e fortalece a cadeia produtiva nacional de equipamentos”, afirma o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon.

A implantação completa do projeto permitirá à CSN uma redução significativa das emissões em suas três unidades de sinterização. Para isso, estão previstos investimentos: nos sistemas de despoeiramento das unidades de sinterização (modernização dos precipitadores eletrostáticos e a instalação de novos filtros de manga); na estocagem e recuperação do sínter produto (com a substituição da empilhadeira por uma mais eficiente); e na transferência de matérias-primas (com substituição dos chutes de transferência do parque). Durante a execução, a estimativa é de geração de, aproximadamente, 1.300 empregos, dos quais, 99% são de mão de obra indireta.

O projeto busca atender às obrigações estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado pela CSN com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para adequar os parâmetros previstos nas normas ambientais vigentes. “Estamos avançando agora para uma etapa estratégica de modernização da Usina Presidente Vargas, com sistemas de despoeiramento e outras iniciativas voltadas à descarbonização dos nossos processos”, destaca Helena Guerra, Diretora de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CSN.

Com apoio do programa BNDES Mais Inovação, no valor de R$ 500 milhões, a empresa vai adquirir máquinas e equipamentos com características inovadoras e bens de informática, além de serviços tecnológicos para Internet das Coisas (IoT).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.