Valores e execução de contratos; despesas, pagamentos e gastos com viagens e publicidade. Estas são algumas das informações que prefeituras e Câmaras devem disponibilizar em seus portais para o acesso e conhecimento de qualquer cidadão. O direito é garantido pela Lei de Acesso à Informação.

A Câmara de Volta Redonda, porém, está na contramão do que determina a lei, de nº 12.527/2011. Ao mesmo tempo em que grupo de vereadores critica o prefeito Samuca Silva (PSC) pelos salários oferecidos aos servidores que ocupam cargos de confiança na administração municipal, a direção da Casa, presidida pelo vereador Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM), não faz a sua parte e omite os valores pagos aos comissionados.

A última atualização do portal de Transparência da Câmara da Cidade do Aço ocorreu em 2019. Desde então, nenhum dado novo foi publicado. Levantamento realizado pela Folha do Aço verificou que até o ano passado a Casa possuía 141 comissionados.
Na listagem consta que o menor salário oferecido aos comissionados é de R$ 4.628,41. Significa que o custo mensal supera R$ 700 mil somente com pagamentos dos nomeados por livre escolha pela Mesa Diretora.

A falta de transparência pode levar a abertura de um procedimento investigativo por parte do Ministério Público Estadual e o próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ)

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