A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate ao furto e receptação de equipamentos de concessionárias de serviço público realiza, nesta quinta-feira (dia 9), uma operação de repressão e prevenção ao comércio clandestino e receptação de materiais metálicos, sobretudo o cobre. Os alvos são estabelecimentos do tipo “ferros-velhos” localizados em bairros da Grande Tijuca (Tijuca, Praça da Bandeira, Maracanã, Vila Isabel e São Cristóvão). Dos dez locais que estão sendo fiscalizados, quatro foram interditados e quatro pessoas foram presas até o momento.

De acordo com os agentes, estes estabelecimentos são possíveis fornecedores de grandes recicladoras, sendo os primeiros a adquirirem os materiais saqueados das empresas de prestação de serviço público, além de se situarem nas áreas de maior incidência de crimes desta espécie.

Além da fiscalização da procedência dos materiais, também estão sendo verificadas a regularidade e observância das normas ambientais por estes estabelecimentos, assim como a existência de outros tipos de irregularidades. A ação também visa orientar os proprietários dos ferros-velhos e recicladoras fiscalizadas a respeito da Resolução nº 365 de 2022, da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), que regulamentou a concessão de Registro de Autorização de Funcionamento (RAF) dos estabelecimentos que atuam nesse segmento, em acordo com a Lei 9.169/2021.  

A Força-Tarefa é um desdobramento da operação Caminho do Cobre e visa realizar ações e fiscalizações regionalizadas para evitar a reincidência criminosa e sufocar um dos elos da cadeia criminosa de receptação de cabos de cobre e demais equipamentos das concessionárias de serviços públicos (baterias estacionárias, cabos de fibra ótica, materiais de ferrovias geradores, transformadores e placas metálicas).

A ação é resultado de investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB), e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), com informações do Disque-Denúncia. 

Divulgação PCERJ

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