O Procon-BM (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) divulgou na tarde desta sexta-feira (dia 2) duas novas pesquisas de gêneros alimentícios. A primeira direcionada a produtos que compõem a cesta básica e a segunda para produtos zero açúcar, zero lactose e zero glúten.
O custo da cesta básica, com 32 itens, inclusive de higiene pessoal e limpeza, foi pesquisado em seis estabelecimentos. A menor cotação ficou em R$333,94. Já o maior preço registrado foi de R$430,02. A diferença de preços de um supermercado para outro chega ao patamar de R$96,08. Um dos itens que demonstra bem esta discrepância de valores é o quilo da farinha de trigo sem fermento. O custo varia de R$3,99 a R$8,49. A lata de leite em pó de 500 gramas é outro exemplo. Ela pode ser encontrada entre 16,98 e R$19,98. A batata lavada está sendo vendida de R$2,99 a 5,99.
Nos itens de limpeza, a diferença dos valores praticados entre os estabelecimentos também é expressiva, como é o caso do detergente líquido, que apresenta preços que vão de R$1,29 a R$2,39.
O secretário de Governo, Fanuel Fernando, ao qual o Procon é vinculado, destacou a importância da pesquisa de preços. “É uma forma de orientar o consumidor sobre os preços mais acessíveis. Quando o assunto é economizar vale a pena conferir os resultados divulgados pelo órgão”.
PRODUTOS ZERO
A pesquisa de preços de alimentos livres de açúcar, lactose e glúten envolveu 35 itens e também foi realizada em seis estabelecimentos. O adoçante TalQual 120 gramas pode ser encontrado com valores que variam entre R$12,90 e 19,99 a unidade. Já a farinha de arroz, 500 gramas, está sendo vendida de R$8,49 a R$12,49. Enquanto o iogurte 850 ml varia de R$8,99 a R$15,49.
Procon realiza mais de dois mil atendimentos no primeiro semestre deste ano
O Procon contabilizou 2.295 atendimentos ao público realizados entre janeiro e julho deste ano. Entre as demandas com maiores recorrências aparecem as reclamações contra empresas de telefonia móvel, internet, fornecimento de energia elétrica, lojas de departamento, empréstimos indevidos de bancos e clínicas odontológicas populares.
Os resultados, segundo a gerente do órgão, Natália Sousa Goulart, reforçam o compromisso do Procon com a constante melhoria no atendimento à população. “As pessoas que nos procuram, buscam a solução de conflitos de forma célere e pacífica. E temos conseguido atender essa expectativa, levando orientações e assistência jurídica na área do direito do consumidor, totalmente gratuito”, destacou.
No ranking das reclamações, a liderança fica por conta da Oi, com 11,5% das queixas; seguida pela Vivo, com 7,5%, e a concessionária de energia Light, com 3,7%.
O consumidor que precisar de atendimento do Procon deve se encaminhar à sede do órgão, localizada na área externa do Centro Administrativo, na Rua Luís Ponce, 263, Centro.
Foto: Paulo Dimas