Escola Vocacionada Socioambiental – Ciep Ada Bogato – localizada no bairro Paraíso de Cima, em Barra Mansa, se destacou novamente. Desta vez através de dois professores: Lucas Peres Guimarães e Geisa Porto, que ganharam o Prêmio Paulo Freire, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).  

O Prêmio é desenvolvido pela Comissão de Educação e busca reconhecer os autores de 41 projetos de inovação na área educacional. A sessão solene aconteceu na Capela Ecumênica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, no Campus Maracanã, na noite desta segunda-feira (dia 12).

A ideia é reconhecer os criadores da “pedagogia da libertação” em 11 categorias:

Projeto Político-Pedagógico; Experiência Pedagógica no Ensino Fundamental; Experiência Pedagógica na Modalidade Educação Especial, na perspectiva inclusiva; Experiência Pedagógica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos; Experiência Pedagógica no Ensino Médio; Experiência Pedagógica no Ensino Técnico (Integrado, Concomitante e/ou Subsequente); Experiência Pedagógica no Ensino Superior; Experiência Pedagógica no Ensino à Distância; Experiência Pedagógica na área de Ciência e Tecnologia; Experiência Pedagógica na área de Educação do Campo ou diferenciada (indígena, quilombola e caiçara); Experiência Pedagógica na área de Educação Popular.

Os projetos vencedores são escolhidos por uma banca de avaliação plural contendo nove integrantes.

O diretor pedagógico da instituição, Lucas Peres Guimarães, ganhou o reconhecimento na categoria “Experiência Pedagógica na área de Ciência e Tecnologia” pelo projeto “Do óleo para o sabão: por uma ciência empreendedora”. 

Foi proposta uma atividade, aos alunos de 6 e 7 anos da escola, para eles pensassem de maneira sustentável em todo o processo de fazer sabão com óleo usado, as crianças precisavam imaginar como seria da coleta de matéria-prima, da embalagem, até a possível distribuição do produto. 

Ao receber o prêmio, Lucas agradeceu ao Secretário Municipal de Educação, Marcus Barros e ressaltou os desafios enfrentados pela Vocacionada Socioambiental neste ano, como a intenção de dar uma nova roupagem e de ressignificar o que estava sendo realizado na escola. 

“Nossa escola está localizada em área de extrema vulnerabilidade social, as crianças já sabem reciclar muito bem e nós colocamos conhecimento em volta disso. Colocamos também a importância da ciência, nós buscamos a universalização do acesso ao conhecimento científico”, disse.

A professora de Educação Infantil, Geisa Porto, ganhou na categoria “Experiência Pedagógica na Modalidade Educação Especial, na perspectiva inclusiva” com o projeto “Inclusão TEA: reconexão com a natureza para superação de obstáculos”. Nele, um aluno da educação infantil tinha uma alta seletividade alimentar pelo vínculo criado com a terra. Hoje, este mesmo aluno já consegue comer uma variedade de alimentos.

Geisa agradece a visibilidade dada para a educação em área vulnerável e enfatizada que a Socioambiental é um projeto com o envolvimento de todos. “A Vocacionada Socioambiental não só meu, mas da equipe diretiva, da comunidade escolar, dos alunos”, ressaltou. 

O secretário Municipal de Educação, Marcus Barros, parabenizou e agradeceu o belíssimo trabalho que vem sendo realizado na Socioambiental. “Esse modelo de escola tem dado grandes resultados e isso também motiva às demais instituições. Sabemos que existem inúmeros projetos dessa qualidade na rede toda e esse reconhecimento é uma forma de motivar ainda mais essas ações”, destacou.

Fotos: Divulgação

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