A Prefeitura de Barra Mansa mantém a atenção no período de chuvas. A Secretaria de Ordem Pública, através da Defesa Civil, realiza um constante monitoramento das áreas de risco e recebeu do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) um boletim informando que, entre a noite desta sexta-feira (dia 12), até a próxima segunda-feira (dia 15), os volumes podem ser elevados. Cerca de 300 milímetros estão previstos para cair nos próximos dias.
É esperada uma grande quantidade para as regiões do Vale do Paraíba, Centro-Sul Fluminense, Serra da Mantiqueira e Sul de Minas Gerais. Os maiores volumes devem ocorrer a partir das 21 horas de sexta e seguir até as 21 horas do sábado, dia 13, não descartando fortes chuvas ao longo da semana.
O coordenador da Defesa Civil de Barra Mansa, João Vitor Ramos, relatou que a frente fria que se aproxima do Estado do Rio de Janeiro pode influenciar diretamente na Região Sul Fluminense e, em virtude disso, é provável que haja alterações nos níveis dos rios Barra Mansa e Bananal. “A atuação da frente fria sobe pelo litoral paulista, indo até a Região Serrana do Rio de Janeiro e da Zona da Mata mineira, o que pode abranger nossa região, principalmente a Costa Verde e a Serra da Bocaina. Isso pode influenciar nas nascentes dos rios Barra Mansa e Bananal. É preciso ficar atento a possíveis elevações desses rios”, comunicou.
João Vitor falou mais sobre os trabalhos e os cuidados com a população. “Nossas equipes redobrarão o estágio de alerta neste período. Lembramos a população das áreas de risco que, diante de qualquer sinal de perigo, entre em contato com a Defesa Civil pelo 199 ou envie SMS com o CEP para o 40199. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp: (24) 98121-3427”, frisou.
O coordenador concluiu destacando que Barra Mansa conta com diversas sirenes instaladas em áreas estratégicas, além de pontos de apoio para atender famílias que sejam afetadas. João Vitor reiterou que todas as informações levantadas têm base na experiência que a Defesa Civil tem adquirido nos últimos anos e nos alertas emitidos pelo Inmet.
Foto: Chico de Assis e Paulo Dimas/arquivo