Os moradores do bairro Açude II, em Volta Redonda, enfrentam mais um capítulo de frustração devido aos persistentes atrasos nas obras públicas sob a gestão do prefeito Neto. O projeto de drenagem e implantação de tubos e caixas de ralo para águas pluviais na Avenida Professora Glória Roussim Guedes, inicialmente planejado para três meses de conclusão, agora se estenderá por mais seis meses, segundo anúncio oficial recente.
A RJ Fernandes Construções, responsável pela empreitada avaliada em R$ 3,9 milhões, exemplifica uma série de prorrogações e aumentos de custo que têm caracterizado a administração municipal. Esta não é uma exceção, mas sim a regra sob a gestão do prefeito Neto (PP), gerando crescente insatisfação entre os residentes locais.
“A situação não é apenas uma questão de ineficiência administrativa, representa um ônus significativo para os contribuintes, cujos impostos financiam estas obras”, afirma o servidor público aposentado Antonio Carlos dos Reis.
Política do atraso
Os relatos de atrasos crônicos e contratos inchados não são novidade para os leitores da Folha do Aço, que têm documentado regularmente esses problemas. “É hora de questionar não apenas a competência operacional da administração, mas também sua responsabilidade fiscal e capacidade de planejamento estratégico”, observou o representante comercial Rafael Coutinho.
“Enquanto as desculpas continuam, os cidadãos de Volta Redonda merecem uma prestação de contas clara e transparente sobre o destino de seus recursos e um compromisso real com a conclusão das obras dentro dos prazos inicialmente estabelecidos. A cidade não pode mais aceitar atrasos como norma e deve exigir uma mudança urgente na maneira como seus projetos públicos são gerenciados”, completou a engenheira Silvia Ladeira.
Foto: Arquivo/ Divulgação PMVR