Uma mulher de 30 anos foi presa pela Polícia Rodoviária Federal na noite da quarta-feira (dia 5), em Piraí, por tráfico interestadual de drogas. A abordagem ao veículo, que fazia a linha São Paulo/SP x Vitória/ES, aconteceu durante fiscalização de combate ao crime referente à Operação Canis Pugnax, realizada pela equipe do Grupo de Operações com Cães (GOC-RJ) da PRF.
Durante a verificação dos passageiros, os agentes sentiram forte odor exalando de uma bolsa preta no bagageiro superior, em cima da poltrona 30. Ao ser verificado o interior da referida bolsa, foram encontrados 4 tabletes de haxixe Ice, totalizando 982 gramas. O quilo de haxixe varia entre R$ 13 a 24 mil, dependendo do Estado.
Questionada, a mulher informou que pegou o entorpecente com uma pessoa no bairro Santo Amaro, em São Paulo, em um ponto de ônibus, e deveria entregá-lo para outra pessoa quando chegasse na rodoviária de Vitória/ES. Para o serviço, alegou que receberia R$ 1 mil.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão à passageira por tráfico interestadual de drogas e a ocorrência foi apresentada na 94ª DP (Piraí) para que os devidos trâmites legais fossem cumpridos.
O Haxixe Ice é uma das extrações mais potentes da cannabis em que, portanto, há um aumento dos efeitos que normalmente são sentidos na maconha tradicional. Isso não significa que os efeitos são os mesmos, uma vez que cada organismo processa o nível de canabinoides de forma diferente. Dependendo da strain (cepa ou tipo) ou genética da maconha, a potência do CBD ou THC será maior do que na flor dessa mesma strain.
Esse tipo de haxixe é produzido usando a água e o gelo, com matéria prima congelada e peneiras, também chamadas de bolsas de filtragem. Daí o nome Haxixe Ice, também conhecido como Ice-o-Lator, Bubble Hash ou Water Hash.
Foto: Divulgação/PRF