O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, se reuniu durante a semana com a direção dos três hospitais privados da cidade: Hinja, Unimed e Hospital das Clínicas. O objetivo foi fazer um balanço das ações e discutir os próximos passos das unidades para atendimento de casos de Covid-19, o Novo Coronavírus, além de traçar estratégias de atendimento à população. Os encontros aconteceram no Palácio 17 de Julho, sede da prefeitura.
Volta Redonda tem, até este sábado, dia 9, 570 casos confirmados de coronavírus na cidade, sendo que 19 óbitos também confirmados. Os casos suspeitos chegam a 1510 e 428 pessoas já estão curadas.
O prefeito Samuca Silva destacou que Volta Redonda se preparou para os atendimentos de Covid-19, com criação de leitos e realizando planejamento prévios.
“Lembro que fomos uma das primeiras cidades a suspender as cirurgias eletivas, seja em unidades públicas ou privadas. Nosso objetivo é garantir leitos para os atendimentos do coronavírus, seja de alta ou média complexidade. Também criamos o Hospital de Campanha, com 114 vagas de média complexidade no Estádio Raulino de Oliveira, além do preparo do antigo Hospital Santa Margarida e o Hospital do Idoso”, disse o prefeito.
Samuca destacou que a cidade, mesmo com o número grande de casos confirmados de Covid-19, tem a média de mortalidade menor do que a média nacional. Os casos de internação também estão em um nível menor.
“Isso só é possível porque conseguimos manter o vírus longe do grupo de risco, como os idosos. Esse grupo está respeitando a quarentena, ficando em casa. Também tomamos medida de testar as pessoas que procuravam a rede com algum sintoma e já orientamos o isolamento social para todos que estavam com suspeita de ter contraído o vírus”, explicou o prefeito.
O prefeito ainda destacou que Volta Redonda tem cinco unidades de saúde de referência no atendimento a casos suspeitos. São quatro unidades de saúde que funcionam de segunda a sexta, até 22 horas, nos bairros Volta Grande, São João, 249 e Vila Mury, além do Centro de Doenças Respiratórias, que funciona no bairro Retiro, em parceria entre poder público e hospitais privados.
Foto: SecomVR