Desde que a Policlínica da Mulher foi transferida para o Centro Municipal de Saúde, em julho deste ano, o número de mulheres atendidas vem aumentando. No primeiro mês, 1.020 usuárias receberam atendimentos com ginecologista, cardiologista, nutricionista, assistente social, mastologista, endocrinologista, anestesista, psicólogo, além de procedimentos ambulatoriais e acompanhamentos de pré-natal. Em agosto, o número de atendimentos subiu para 1.589 e, neste mês de setembro, 2.100 mulheres já foram atendidas até esta quinta-feira (dia 24).
De acordo com o levantamento feito pela Policlínica da Mulher, entre os dias 23 de julho até hoje, foram realizadas 1.463 consultas de pré-natal, 696 de ginecologia, 1.494 de mastologia, 60 com anestesista, 156 com cardiologia, 201 com nutricionista, 263 com endocrinologista, 166 com assistente social e 97 com psicóloga, além de 113 procedimentos ambulatoriais, perfazendo um total de 4.709 em apenas três meses.
Os procedimentos são feitos com hora marcada, através das Unidades Básicas de Saúde de referência das usuárias, por meio do Sistema de Regulação de Vagas (Sisreg). Entre os atendimentos realizados na policlínica estão as especialidades de endocrinologia, nutrição, assistência social, psicologia, anestesia, cardiologia, mastologia, pré-natal e ginecologia, além das subespecialidades da ginecologia (patologia cervical, endocrinologista ginecologista, infanto puberal, ambulatório de menopausa, climatério, uroginecologia, mastologia e fertilidade).
A secretária Municipal de Saúde, Flávia Lipke, explica que o aumento do número de atendimentos só é possível pelo espaço físico que a Policlínica está ocupando. “O atendimento foi dividido em salas distintas, evitando a aglomeração de pacientes. A antiga instalação da policlínica, no bairro Aterrado, era bem menor, o que não permitia a divisão dos serviços de pré-natal e atenção especializada às mulheres. Hoje, a policlínica está em um local bem mais amplo e com todo conforto para as gestantes”, disse a secretária.
A secretária ainda faz um apelo para que as usuárias sejam acompanhadas, no máximo, por uma pessoa durante o horário agendado. “Esse número de atendimento ainda pode ser aumentado, mas para isso precisamos da colaboração das nossas usuárias. Precisamos que apenas as mulheres que realmente precisem de um acompanhante levem alguém da família. O que vem acontecendo atualmente é que muitas delas levam duas ou mais pessoas. Isso impossibilita a ampliação de atendimentos, pois não podemos promover a aglomeração de pessoas”, solicita Flávia.