A crise enfrentada pelo setor de transporte público em função da pandemia da Covid-19 pode ter consequencias ainda mais duras para os trabalhadores e a população. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Volta Redonda e Região, José Gama, o Zequinha, a categoria vem enfrentando uma série de prejuízos.
“É um momento muito difícil para todos. Desde 2017, já vínhamos enfrentando dificuldades, mas a pandemia trouxe um cenário muito mais devastador e que atingiu diretamente o transporte de passageiros. Com as medidas necessárias para enfrentar a situação, como fechamento de escolas e comércio, vimos o número de passageiros reduzir drasticamente e, com isso, o impacto atingiu os trabalhadores”, explicou o presidente do sindicato.
Com isso, a manutenção dos postos de trabalhos passou a ser prioridade para o sindicato, assim como garantir que os rodoviários tenham seus salários em dia. Em nota, a direção da entidade aponta os desafios da categoria. “Vimos com muita preocupação o documento onde o Sindpass aponta um possível colapso do transporte rodoviário, alegando grandes dificuldades. Entendemos que o cenário é dramático, mas também sabemos que pode haver saída. Há de, neste momento, falarmos a mesma linguagem e criarmos uma comissão para dialogar com o poder público, municipal, estadual e federal, e encontrarmos uma saída viável e que não prejudique os trabalhadores. Não podemos ser omissos e entendemos que a saúde financeira das empresas afeta os rodoviários”, disse.
Com o aumento do combustível anunciado pelo governo federal, a situação vem se agravando ainda mais. Por isso, o presidente informou que já procurou o prefeito Antônio Francisco Neto (DEM) para apresentar a situação da categoria e buscar medidas que dêem um socorro às empresas com a garantia da empregabilidade. “Não tenho problema em procurar o poder público e pedir essa ajuda dentro do âmbito municipal. Vamos também buscar os deputados estaduais e federais que representam a nossa região. A verdade é que sem existir empresa não há emprego e se, para defender os trabalhadores precisarmos discutir possibilidades para a melhoria da saúde financeira das empresas, que seja. Eu não vou e não posso me omitir nesse momento”, garantiu o sindicalista.
Aumentos dos combustíveis não é o governo que autorizou, pelo contrário está em busca de coerência junto a Petrobras, que justifica estes sussesiveis aumentos.
Como ele tem dito, não vai interferir nos preços praticados pela Petrobrás, porém vai buscar justificativas para o preço final ao consumidor.
Sindicato busca solução para manter empregos? Fala sério, não há mais sindicato representativo das classes trabalhadoras no sul do Estado. Fizeram dos sindicatos balcões de negócio. CSN só este mês já demitiu 149 funcionários sob os olhares complacentes dos sindicalistas bundões que estão mais preocupados em ter três a quatro carros novos na garagem. Trabalhador? Que se f…..