O Ministério da Saúde informou na sexta-feira (dia 6) que monitora sete casos suspeitos de um tipo de hepatite aguda infantil de origem até agora desconhecida. Três são no estado do Paraná e quatro no Rio de Janeiro. Os casos seguem em investigação. 

Segundo a pasta, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) monitoram junto a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença.

A pasta orienta aos profissionais de saúde e da rede de vigilância que suspeitas sejam notificadas imediatamente.

No sábado (dia 30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte relacionada à hepatite infantil, sem informar detalhes. Ainda de acordo com a OMS, pelo menos 17 jovens precisaram de transplante de fígado. Em nota, a entidade descartou qualquer relação da doença, que causa inflamação no fígado, com a vacinação contra a covid-19.

De acordo com a agência de notícias Reuters, já são cerca de 200 casos da misteriosa doença. Mais da metade dos casos são no Reino Unido. O restante se divide entre 11 países pelo mundo. Na América Latina, além do Brasil, foram reportados casos da hepatite misteriosa na Argentina e no Panamá. 

Apesar de ainda ser um mistério, pesquisadores avaliam que a origem dos casos de hepatite em crianças pode ser o confinamento devido à pandemia de covid-19. Para os cientistas, o isolamento dificultou que as crianças continuassem desenvolvendo seus sistemas imunológicos.

Com informações da Agência Brasil

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