Assim como o anunciado, representantes da secretaria municipal de Meio Ambiente de Volta Redonda fizeram uma vistoria no interior da Usina Presidente Vargas na quarta-feira (dia 13). A fiscalização apresentou alguns pedidos de ações a curto prazo para minimizar o crescimento da poluição do ar na cidade.
A empresa, segundo apurou a Folha do Aço, voltou a explicar que investimentos previstos no TAC estão sendo colocados em prática e assegurou que pretende solucionar em breve parte dos problemas relacionados à emissão de gases poluentes. “A CSN realiza constante manutenção da Usina Presidente Vargas e preza pela proteção e redução dos impactos de nossas operações no meio ambiente e na sociedade”, destaca o grupo siderúrgico.
“Até 2024 serão investidos R$ 300 milhões especificamente na modernização dos equipamentos de controle e mitigação de impactos ambientais na UPV em linha com a sua meta de reduzir as emissões de material particulado por tonelada de aço bruto produzido em 40%, até 2025, em comparação com 2019”, completa o comunicado, por meio da assessoria de imprensa.
A CSN reiterou que os dados da qualidade do ar em Volta Redonda, monitorados pelo Inea por três estações automáticas e cinco semiautomáticas, estão dentro dos padrões aplicáveis. “O clima muito seco e a consequente inversão térmica, no entanto, potencializam uma má dispersão de materiais particulados produzidos por diversas fontes além da atividade industrial, como o trânsito, queimadas e obras”, observou.
A Companhia disse que informou à Prefeitura e aos órgãos ambientais diversas medidas que estão sendo tomadas a curto prazo para contribuir com a redução de materiais particulados. A empresa seguirá adotando medidas para aumentar a eficiência dos equipamentos de controle nos processos produtivos, a fim de minimizar eventuais incômodos à comunidade.
Confira as medidas que a CSN pretende tomar a curto prazo:
1 – Duplicação do número de máquinas varredeiras nas vias e pátios das sinterizações e áreas adjacentes;
2 – Ampliação do contingente de limpeza industrial em 25%, atuando nas vias, pátios, estruturas e equipamentos das sinterizações e áreas adjacentes;
3 – Duplicação no número de caminhões realizando aspersão nas vias e pátios internos;
4 – Aceleração do serviço de reparo dos silos das áreas das sinterizações com o objetivo de reduzir as quedas de materiais;
5 – Antecipação das obras de Reparo geral da Sinterização número 4;
6 – Contratação imediata de nova empresa especializada para manutenção dos precipitadores das três sinterizações antes das suas trocas definitivas que irão ocorrer até agosto de 2024.