O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, Getulio José Pereira, esteve em um encontro com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na última terça-feira (dia 19), no Palácio Laranjeiras, na capital fluminense.

Com participação do prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, e do secretário Municipal de Saúde, Sérgio Gomes, a reunião também contou com a presença do gerente de Finanças da Santa Casa, Flávio Oliveira; do cardiologista e hemodinamicistaLuiz Heitor Demolinari; e do cirurgião vascular e endovascular Marco Antonio Mannarino. 

Otimista com essa parceria, o provedor da Santa Casa acredita que a ajuda do governo estadual será fundamental neste momento. “Somos um hospital particular que também atende o SUS e prezamos muito pela qualidade no atendimento de nossos pacientes. E estamos esperançosos que será possível manter nossa qualidade graças a essa parceria”, frisou Getulio Pereira, que enalteceu a atuação do prefeito, Rodrigo Drable, e do secretário de Saúde, Sérgio Gomes, na condução da reunião.

O objetivo foi pleitear ao governo do estado medidas que viabilizem o cofinanciamento aos municípios gestores de unidades e/ou estabelecimentos de Assistência em Alta Complexidade Cardiovascular e que possuem habilitação junto ao SUS através do Ministério da Saúde.

A Santa Casa de Barra Mansa é referência em serviços de Alta Complexidade Cardiovascular da região Sul Fluminense. Porém, devido à grande defasagem da tabela do SUS, ao aumento dos preços dos insumos principalmente nos últimos 12 meses, e visando a manutenção da prestação do serviço, sem queda na qualidade da assistência, acreditamos que essa parceria se desdobrará em ações que garantam o equilíbrio financeiro dos serviços de Alta Complexidade Cardiovascular”, destacou o gerente de Finanças, Flávio Oliveira.

A reunião contou também com representantes deCabo Frio, Macaé, Vassouras, Volta Redonda, entreoutros municípios do estado. Em levantamento por meio do DataSUS, das cirurgias e angioplastias de 2019 dos hospitais do interior, participantes da reunião, 50% das cirurgias cardíacas e 67% das angioplastias são feitas pelos prestadores privados e santas casas.

A discussão serviu para que as instituições presentes pudessem junto ao governo do estado definir possíveis estratégias, que se aplicadas com a urgência necessária, podem garantir a sustentabilidade dos serviços de Alta Complexidade Cardiovascular, que foram amplamente impactados após implementação Portaria GM/MS nº 3.693/2021, que alterou valores da tabela SIGTAP de OPMEs(Órtese, Prótese e Materiais Especiais) relacionados a cirurgias cardiovasculares que já não eram reajustados há 13 anos.

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