A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) deu início, nesta quinta-feira (dia 23), à distribuição das doses da vacina de reforço bivalente contra a Covid-19 para os municípios. Serão distribuídas 243.360 doses, referentes à primeira remessa do Ministério da Saúde.

Neste primeiro momento, as doses serão destinadas a pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 70 anos e pessoas com deficiência. Os imunizantes serão retirados pelos 92 municípios, conforme agendamento, na Central Estadual de Armazenagem (CGA) da SES-RJ, em Niterói.

De acordo com o cronograma do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, a vacinação com as doses bivalentes está prevista para começar a partir de 27 de fevereiro com foco no reforço contra a Covid-19.

“Entramos agora numa nova fase da campanha de vacinação. As vacinas bivalentes são atualizadas e protegem contra o vírus original e suas variantes, incluindo a ômicron. Por isso, é muito importante que todos recebam uma nova dose desta vacina este ano”, ressalta o secretário de Estado de Saúde, Doutor Luizinho.

Confira os grupos prioritários para o reforço da vacina bivalente:

– Pessoas de 70 anos ou mais;
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos (abrigados e trabalhadores);
– Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
– Indígenas;
– Ribeirinhos;
– Quilombolas;
– Pessoas de 60 anos a 69 anos;
– Gestantes e puérperas;
– Trabalhadores de saúde;
– Pessoas com deficiência permanente.
 
O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de 4 meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

De acordo com dados registrados no Painel Covid, da SES-RJ, 849.229 pessoas que receberam a primeira dose da vacinação contra Covid-19 não retornaram para tomar a segunda dose. Entre as que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses, 5.643.921 não retornaram para tomar a dose de reforço. Os dados apontam ainda que, entre os idosos com 70 anos ou mais, 81% receberam a primeira dose de reforço, mas apenas 55% voltaram para a segunda dose de reforço.

Foto / Mauricio Bazilio

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