A mulher de 33 anos acusada de ameaçar, desacatar e injuriar uma conselheira tutelar em Barra do Piraí foi transferida para o Presídio do Roma, em Volta Redonda, e deverá passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (dia 23). No entanto, um fato novo surgiu antes da sua saída da delegacia: a mulher acusou um policial civil, de dentro da viatura, de tê-la agredido com um soco no peito.

O delegado Antônio Furtado determinou que testemunhas fossem ouvidas e que a mulher fosse encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML). Tanto as testemunhas negaram o fato como o laudo do perito deu negativo, ou seja, não houve nenhum tipo de lesão corporal. Desta forma, além de responder pelos crimes praticados contra a conselheira tutelar, ela agora também vai responder no inquérito policial pelo crime de denunciação caluniosa, cuja pena pode chegar a oito anos de prisão.

Relembre o caso

O caso que levou à prisão da mulher aconteceu Conselho Tutelar de Barra do Piraí, que fica no Centro da cidade, na manhã de terça-feira (dia 21), quando foi convocada para apresentar a carteira de vacinação dos filhos. Durante a visita, ela começou a agredir verbalmente uma conselheira tutelar, proferindo ofensas raciais e ameaças de morte. A Polícia Civil foi acionada e efetuou a prisão em flagrante da mulher, que responderá pelos crimes de ameaça, desacato e injúria por preconceito racial.

Segundo Furtado, a possível motivação para o comportamento agressivo dela foi o medo de perder o benefício do Bolsa Família, caso não apresentasse a carteira de vacinação em dia. Ela alegou sofrer de doenças como asma, depressão e ansiedade, o que, evidentemente, não justifica a prática de crimes.

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