O estoque do Hemonúcleo de Volta Redonda está 30% abaixo do ideal. Além do período de festas de fim de ano e viagens, o que afetou o banco de sangue foi a pandemia do novo coronavírus. Em dezembro, o número de doadores foi de 304, quando o normal seria receber no mínimo 400 pessoas.
Segundo a coordenadora do hemonúcleo, Marcelle Alves, há falta de todos os tipos sanguíneos, especialmente “O positivo” e “O negativo”.
“Por causa da pandemia, o número de doadores caiu bastante; algumas pessoas têm medo de sair, até porque aqui é um hospital, outras têm dúvidas com relação à doação. Hoje os tipos sanguíneos que estão mais em baixa são os O’s, sendo que o negativo está baixíssimo”, comentou Marcelle.
A coordenadora do hemonúcleo explicou ainda que uma doação pode beneficiar até três pessoas diferentes, porque o sangue é dividido em partes, que são os hemocomponentes (plasma, plaquetas e hemácias). “Por isso é importante que as pessoas possam doar sangue”, ressaltou.
Marcelle esclareceu que antes da coleta de sangue, o doador passa por uma triagem e responde a um questionário. No caso de pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou que tiveram contato com alguém infectado, a doação de sangue só é permitida 30 dias após o fim dos sintomas, como febre, falta de apetite, perda do paladar e olfato, entre outros.
Quem pode doar?
Para doar, a pessoa deve estar em boa condição de saúde, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos – sendo que menores de idade devem possuir uma autorização formal do responsável legal – e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas, assim como alimentos gordurosos três horas antes da doação.
Atendimentos
O hemonúcleo de Volta Redonda funciona das 7h às 13h, de segundo a sexta-feira, anexo ao Hospital São João Batista, no bairro São Geraldo. A coleta de sangue é feita mediante agendamento prévio, através do telefone: (24) 3339-4242 (ramal 325). É necessário levar documento com foto.