A prefeitura de Itatiaia voltou a figurar no noticiário policial. Nesta terça-feira (dia 11), agentes da 99ª DP cumpririam mandados judiciais de busca e apreensão na casa da secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Édinei Conceição Cordeiro. Ela comandava a pasta há apenas duas semanas.

Em nota, o governo municipal informou que a suspeita foi exonerada, medida tomada após “constatação de uso de bem público em benefício privado”. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que Édinei teria transportada para a residência dela eletrodomésticos e móveis que seriam de propriedade da prefeitura, adquiridos para serem usados no Centro de Convivência do Idoso e na secretaria de Educação.

Segundo a promotoria, foram encontrados no imóvel da secretária microondas, panelas, sanduicheira e outros utensílios, “que de fato eram do município de Itatiaia”. A prefeitura abriu uma sindicância para apurar “eventuais responsabilidades de outros funcionários públicos no episódio”.

Escândalo recente

No dia 29 de abril, o secretário de Saúde de Itatiaia, Marcos Vinícius Gomes, foi preso preventivamente, e m casa, na Operação Apanthropia contra fraudes na compra de equipamentos de proteção individual (EPI) para uso hospitalar, principalmente para o combate à Covid-19.

Também foram cumpridos quatro mandados de prisão, entre eles o de um ex-secretário de Planejamento da cidade, que foi encontrado em casa, em um condomínio do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. 

Foram cumpridos ainda 17 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a integrantes do grupo e a pessoas próximas aos denunciados. Todos os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da capital.

De acordo com a Polícia Civil, as apurações mostraram que “notas fiscais relativas ao contrato tinham sido atestadas sem o efetivo recebimento dos produtos constantes nos documentos”. O Ministério Público apurou que apenas nos contratos identificados entre as duas empresas e diversos entes públicos do Estado do Rio de Janeiro, o total alcançava R$ 7 milhões, “mesmo se tratando de empresas de fachada, que não possuíam estrutura mínima para honrar os contratos celebrados”.

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