A direção de Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai se reunir na próxima quinta-feira (dia 16) com o Sindicato dos Metalúrgicos para iniciar as conversas sobre a renovação do Acordo do Turno. Atualmente, a escala é de oito horas, mas os representantes da categoria defendem o retorno do turno de seis horas, conquistado na greve de 1988.
Na última segunda-feira (dia 13), o presidente do SindMetal, Edimar Miguel, protocolou um ofício solicitando a abertura das negociações. No documento foi destacado que acordo em vigência termina no próximo dia 30 de novembro.
Em nota, a entidade reforçou a defesa do retorno do turno de 6 horas e informou os trabalhadores serão convocados para votação em assembleia assim que a empresa se posicionar.
“Estamos com o prazo na reta final e, até o momento, como a CSN não havia se manifestado, então, a pedido de muitos trabalhadores e trabalhadoras, o Sindicato tomou a iniciativa e protocolou um ofício chamando a empresa para conversar. Nossa posição para o turno ininterrupto de revezamento é pela jornada de 6 horas. Não vamos permitir mais perdas financeiras, de saúde e de vida dos metalúrgicos, porém iremos respeitar a vontade dos homens e mulheres de aço que decidirá em assembleia”, ressaltou Edimar Miguel.
Eu li uma notícia que a CSN quer implantar o turno sem troca de horário, ou seja, quem estiver na letra não muda . Todos os anos a mesma chantagem, não sei se é constitucional, o turno de 6 horas é. Na troca de turno se perder muito tempo, na passagem de serviço. Perda de “produção “. A pergunta é: E os recordes sucessivos? A CSN quer um crescimento constante, e natural , só quem ganha é o dono e acionistas.