O jornalista e mestre em Comunicação Social, Jorge Alexandre Lucas, tomou a iniciativa de apresentar à Justiça Eleitoral um pedido de audiência junto ao gabinete do juiz Roberto Henrique dos Reis, responsável pela 131ª Zona Eleitoral, com o intuito de discutir a necessidade e viabilidade da realização de propaganda eleitoral na TV em Volta Redonda. O pedido, ainda em processo de análise pela Justiça, destaca a importância de garantir o acesso da população local aos programas eleitorais, visando um maior conhecimento sobre os candidatos e suas propostas.

No documento, Jorge Alexandre argumenta que a cidade, desde 2012, superou a marca de 200 mil eleitores aptos a votar, o que evidencia a necessidade de oferecer à população os meios para uma escolha informada durante os pleitos eleitorais. O jornalista ressalta que, ao longo dos anos, têm sido apresentados argumentos precários ou até mesmo inverídicos que impedem a veiculação da propaganda eleitoral na TV no município, privando os eleitores do acesso ao conhecimento sobre os concorrentes, tanto para os cargos executivos quanto legislativos.

Além disso, Jorge Alexandre destaca a infraestrutura técnica existente em Volta Redonda para a transmissão televisiva, citando a TV Rio Sul e outras emissoras regionais que possuem suporte técnico digital de última geração, capaz de realizar transmissões ao vivo. Ele salienta que o município tem o maior colégio eleitoral da região, o que torna ainda mais crucial a disponibilização da propaganda eleitoral na TV.

​No ofício, o jornalista também faz críticas à falta de ação dos políticos locais e à ausência de uma resolução do tribunal eleitoral que permita a veiculação da propaganda na TV em Volta Redonda. Ele argumenta que tal situação se deve tanto ao atraso cultural dos políticos, “que muitas vezes agem em benefício de interesses pessoais”, quanto “à inércia do Tribunal em resolver essa questão em prol da população”.

Jorge Alexandre encerra o documento enfatizando que o interesse coletivo e a necessidade de esclarecimento dos eleitores devem prevalecer sobre quaisquer outras considerações. “Deixar a população de Volta Redonda mais uma vez sem acesso a essa importante ferramenta, em pleno 2024, é injustificável e vai contra os princípios democráticos fundamentais”, concluiu o jornalista.

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