O Brasil perdeu, neste domingo (dia 19), uma das figuras mais emblemáticas do jornalismo esportivo. Léo Batista, ícone da TV Globo, morreu aos 92 anos, após complicações de um câncer no pâncreas. Ele estava internado desde o início de janeiro no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, onde tratava de um tumor diagnosticado após um quadro de desidratação e dores abdominais.

Com uma carreira que se estendeu por mais de sete décadas, Léo Batista se consagrou como uma das vozes mais marcantes da televisão brasileira. Nascido João Batista Bellinaso Neto em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, Léo iniciou sua trajetória profissional aos 15 anos, quando foi convidado para um teste de locução em sua cidade natal. Seu talento natural o levou rapidamente para as rádios de São Paulo, e logo foi contratado pela Rádio Globo do Rio de Janeiro.

Ao longo de sua carreira, Léo testemunhou e narrou momentos históricos, tanto no esporte quanto fora dele. Foi ele o primeiro a transmitir a estreia de Mané Garrincha no Botafogo, e ainda em 1954, se tornou o primeiro locutor a noticiar a morte do presidente Getúlio Vargas. Sua paixão pelo jornalismo e pela comunicação fez com que fosse uma presença constante nas grandes coberturas da TV Globo, participando de 13 edições de Copas do Mundo e Jogos Olímpicos, além de eventos esportivos memoráveis.

Léo também foi o responsável pela estreia de programas marcantes na emissora, como Jornal Hoje (1971), Esporte Espetacular (1973) e Globo Esporte (1978). Considerado o funcionário mais antigo da TV Globo, Léo Batista deixa um legado incomparável tanto no jornalismo como no esporte.

Ele deixa duas filhas, Monica e Cláudia Belinaso, e o carinho de milhares de brasileiros que cresceram acompanhando suas transmissões e reportagens.

Foto: Reprodução

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