A refinaria Refit, antiga refinaria Manguinhos, localizada no Rio de Janeiro, conseguiu na Justiça, nesta quinta-feira (dia 1º), autorização para importar 6,6 mil doses de vacinas contra a Covid-19 para imunizar seus funcionários e familiares.

Na decisão, o magistrado declarou inconstitucionais os trechos de lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, obrigando a iniciativa privada a doar para o Plano Nacional de Imunização (PNI) os imunizastes adquiridos.

A Refit é a primeira empresa no Rio de Janeiro a conseguir a autorização. No Brasil, mais sete empresas já foram autorizadas pelo mesmo juiz a comprarem doses das vacinas contra a Covid.

O representante do grupo, Ricardo Magro, apontou que a possibilidade de importação dos imunizastes representa uma colaboração com a missão do governo federal de vacinar a população. “Algumas entidades já haviam entrado na Justiça, e agora, com essa decisão, é a primeira vez que uma empresa do porte da Refit, prestadora de serviço essencial, listada na B3, com grande relevância no Rio e projeção nacional, coloca o papel das empresas sobre vacinação como parte ativa dessa discussão. Não mais só para reclamar, e sim para colaborar com o governo federal nessa missão hercúlea”, argumentou.

Em Volta Redonda

A prefeitura de Volta Redonda e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) iniciaram uma negociação com o objetivo que a empresa compre vacinas contra a covid-19. As primeiras conversas aconteceram na antes do “superferiado”, criado pelo governo do estado e que vai até o Domingo de Páscoa (dia 4). O Sindicato dos Metalúrgicos segue o mesmo caminho e abriu um canal de negociação com a Companhia e outras empresas da região sobre a possibilidade de aderirem ao consórcio. A Folha do Aço apurou que a ideia é que a parceria resulte na aquisição de 200 mil doses da vacina. Deste total, a CSN teria direito a aproximadamente 14 mil, que seriam destinados à imunização dos funcionários da empresa.Para o avanço das conversas, as partes aguardam um posicionamento mais claro do governo federal, por meio do Ministério da Saúde. CSN e Palácio 17 de Julho não se pronunciaram oficialmente sobre a conversa.

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