Uma das cepas mais contagiosas, a variante delta chegou a Barra do Piraí. Foram registrados, até esta sexta (dia 13), três casos, sendo um na Muqueca, um no Centro e um em Vargem Alegre. A variante, a mais contagiosa da Covid-19, está se alastrando pelo estado do Rio de Janeiro, segundo análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Todos os casos estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica do município. Além disso, mais três casos foram identificados com a variante P1, de Manaus, em Vargem Alegre, Belvedere e Química.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Irineia Santana, esses exames foram colhidos em maio e junho, e os resultados recebidos nesta semana. Ela acredita que a “variante esteja na cidade há muito tempo”. “Temos que colocar em mente alguns pontos importantes, como que a pandemia ainda não acabou. Covid é Covid, seja em baile, culto ou missa. São quase dois anos com esse vírus e parece que muitos ainda não aprenderam”, frisa.

De acordo com Irineia, os pacientes teriam ido ao Rio de Janeiro, quando contraíram a variante na capital, em um evento religioso. Três deles passam bem, mas uma idosa veio a óbito. “Eles não são da mesma família. O laboratório pega alguns pontos da cidade com amostras aleatórias, para saber se há a presença de variantes. Em Vargem Alegre, ainda tem dois casos da P1; outra cepa. E, com estes, ficou comprovado que está na cidade”, explica.

Segundo epidemiologistas e estudos recentes feitos pelo mundo, a variante delta é muito “agressiva em idosos e pessoas com comorbidades”; já na população ativa, ela funciona como se fosse uma gripe, com sintomas leve. Para o secretário de Saúde, Wagner Teixeira, com variante ou sem elas, o importante é continuar com as mesmas medidas, uma vez que “principalmente a delta se mostra 60% mais contagiosa que as demais”.

“É o que está acontecendo no estado todo; ela é perigosa sim. O mais importante é tomar as medidas de restrições no município, evitar aglomerações e, o maior deles, vacinar. Estudos comprovam que todos os imunizantes aplicados no Brasil têm eficácia contra a variante. Por conta disso, estamos promovendo mutirões de vacinação para evitar a propagação dela. E isso só acontecerá quando tivermos uma vacinação em massa, evitando que novas mutações ocorram”, detalha o chefe da pasta.

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