Com o compromisso de tornar o ambiente acadêmico mais acessível e acolhedor para a comunidade surda, o UniFOA lançou um projeto inovador de inclusão, desenvolvido pelo CAIP, através da intérprete de Libras Anna Carolina dos Santos Batista. A iniciativa consiste na produção de vídeos e cartazes educativos, distribuídos estrategicamente pelo campus, para facilitar a comunicação entre profissionais, estudantes e pessoas surdas.
A proposta surgiu a partir da necessidade de ampliar a difusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) dentro do UniFOA e capacitar os colaboradores para atender melhor estudantes surdos, garantindo uma experiência acadêmica mais inclusiva.
O processo de criação envolveu um mapeamento dos setores com maior necessidade de conhecimento dos sinais básicos de Libras. A partir disso, foram selecionados os sinais mais relevantes para cada ambiente do campus, como secretarias, policlínica, unidades de ensino e áreas de atendimento ao público.
Com a parceria da equipe de marketing do UniFOA, as gravações foram realizadas nos estúdios FOA, e a montagem dos cartazes ficou sob responsabilidade da intérprete Anna Carolina. Os materiais incluem sinais específicos para diferentes cursos e setores, facilitando a interação entre funcionários, professores e alunos. Além disso, os vídeos serão exibidos nas TVs das secretarias da FOA, ampliando o alcance do conteúdo.
Para Anna Carolina, esse é um passo fundamental para reforçar o compromisso do UniFOA com a acessibilidade e inspirar mais pessoas a aprenderem Libras. “Se cada funcionário que passar na frente de um banner ou assistir a um vídeo tentar estudar os sinais, já estaremos avançando. Queremos colocar Libras em evidência e tornar o UniFOA mais inclusivo, porque a comunidade surda merece respeito”, afirma.
A expectativa é que a iniciativa incentive não apenas alunos e professores, mas também todos os funcionários da instituição a se engajarem no aprendizado da Libras, criando um ambiente mais acolhedor e acessível para pessoas surdas.
A produção de cartazes e vídeos foi apenas o primeiro passo do projeto. Anna Carolina destaca que ainda há muito a ser feito e que novas ações já estão sendo planejadas. Entre elas, está a criação de panfletos e livretos educativos, com saudações básicas em Libras, orientações para atendimento ao público e sinais específicos para a área da saúde – um material que será útil para alunos de Medicina e profissionais da policlínica.
Para aqueles que desejam contribuir para um mundo mais inclusivo, Anna Carolina reforça que aprender língua de sinais vai muito além do domínio de um novo idioma. “Em Libras, você não descobre só uma língua, mas um mundo diferente. Libras é se emocionar em silêncio. Saber Libras pode mudar tudo para você e para quem um dia pode precisar de você”, conclui.
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