O balanço do Carnaval em Piraí, feito pela 94ª Delegacia de Polícia, apresentou um baixo índice de violência, mesmo com a grande circulação de pessoas, uma média diária de 6 mil, nos dias de folia. Segundo a Polícia Civil, considerando o registro de algumas ocorrências, o movimento foi dentro da normalidade e muito abaixo do que sempre é esperado para o período de festas.
“A integração entre Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria de Ordem Pública ajudaram a coibir a violência em Piraí nos dias de folia. Tivemos um Carnaval bastante organizado, com grandes shows e uma média de 6 mil pessoas a cada dia. O trabalho preventivo, como a operação “Sexta-feira de Cinzas II” e para coibir o transporte clandestino ajudaram a tirar criminosos da rua e garantir a alegria dos foliões da cidade e dos turistas”, afirmou o delegado da 94ª, Antonio Furtado.
De sexta-feira (28/02) até a Quarta-Feira de Cinzas (05/03) foram presos 7 homens e 1 mulher. Desses, 4 homens e a mulher na operação “Sexta-feira de Cinzas II”. Dois homens foram presos por embriaguez ao volante e o último, por tentativa de homicídio, quando um servente deu facadas no pescoço, no peito e no braço de um barbeiro, por um possível relacionamento extraconjugal com a ex-companheira.
“Podemos dizer que tivemos um número ínfimo de casos registrados, diante do tamanho da festa em Piraí. Muitos blocos, música, cantores, artistas renomados. Todas as ações preventivas e o trabalho ágil nas ocorrências contribuíram para um Carnaval tranquilo. A polícia não se omitiu, nós cumprimos o nosso papel”, complementou Furtado.
Criança que estava desaparecida é encontrada
Além das prisões, uma criança foi encontrada depois da mãe e da avó procurarem a delegacia para relatar o desaparecimento. O menino de 10 anos foi encontrado nas ruas do Morro do Sarole, em Piraí. Durante a busca, foi identificado a situação de um adolescente de 14 anos deixado sozinho em casa enquanto a mãe viajava durante o Carnaval.
“Para achar a criança, colocamos a mãe e a avó na viatura, junto com policiais em serviço, e realizamos as buscas na cidade. Ao passar pela casa de um amigo do menino, um adolescente de 14 anos, foi descoberto o caso de abandono de incapaz. Ele, simplesmente, estava sozinho, porque a mãe tinha ido viajar e o deixou em casa. Para evitar que acontecesse um mal maior, levamos esse adolescente para a delegacia, que foi entregue, para ser cuidado, a uma tia. Nesse caso, a mãe do adolescente vai responder por esse abandono de incapaz e a pena pode chegar até 3 anos de prisão”, explicou o delegado.
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