A obra de revitalização da Rua 33, um dos principais centros comerciais de Volta Redonda, tornou-se um verdadeiro pesadelo para os moradores e comerciantes da Vila Santa Cecília. Prometida como uma transformação da infraestrutura local, com a melhoria da mobilidade e a instalação de calçadas novas, pavimentação moderna e ciclorrota, o projeto já ultrapassa os R$ 20,5 milhões, mais de 14% acima do valor inicial de R$ 18 milhões. E o pior: o orçamento e o cronograma continuam a crescer.
No início desse mês, a Prefeitura autorizou um novo aditivo de R$ 830 mil, elevando ainda mais o custo da obra e adiando a conclusão para agosto de 2025 – mais seis meses de espera. Já são seis termos aditivos no contrato, sendo três relacionados ao aumento de custo e três ao prazo.
No último dia 10 de fevereiro, a obra da Rua 33 foi retomada pela empreiteira contratada, com a inclusão da fiação subterrânea da Light, o que gerou impacto no tráfego local, como a interdição de um trecho da Rua 60. Um dia após essa retomada, em 11 de fevereiro de 2025, a Prefeitura autorizou um aditivo de R$ 830 mil, elevando ainda mais o custo da obra e estendendo o cronograma para a conclusão em 6 de agosto de 2025 – ou seja, mais seis meses de espera. Com isso, já são seis termos aditivos no contrato, sendo três relacionados ao aumento do custo e três ao prazo.
Críticas
Iniciada em setembro de 2021, a obra foi anunciada como uma ação de modernização, mas os resultados concretos são mínimos. “O tempo que está demorando não justifica o pouco avanço. A única mudança até agora foi a retirada das pedras portuguesas, que davam um charme à rua”, desabafa um comerciante local.
A situação também afeta as ruas vizinhas. Comerciantes das proximidades da Rua 18-B, perto do Córrego Brandão, relatam riscos com cabos e tubos soltos após a tentativa de subterraneização das instalações elétricas. “Fios espalhados por toda parte são um perigo para as crianças”, alerta um morador. Outro destaca: “Se não resolverem isso logo, alguém vai se machucar.”
Paralisações
A obra da Rua 33, marcada por paralisações e recomeços, começou com a empresa Irmão Vasconcelos Ltda. em 2021, mas foi suspensa após dois meses. Depois de uma pausa de seis meses, uma nova licitação foi feita e os trabalhos recomeçaram em fevereiro de 2023 com a VR Comércio Serviço.
Embora a Prefeitura tenha prometido melhorias significativas, como novos pontos de ônibus, calçadas amplas e arborização, os fios continuam expostos, contrariando o que foi prometido.
Enquanto a obra se arrasta, a frustração da população só aumenta, com promessas não cumpridas e mais aditivos para justificar os atrasos. O que deveria ser um avanço para a cidade, parece estar se tornando um obstáculo para quem vive e trabalha na região.
Falta competência e planejamento, prejudicando não só o comércio e os moradores, mas também os transeuntes que por várias vezes tiveram que circular pela rua, sem proteção e orientação alguma, correndo riscos. Um projeto que não atendeu as diretrizes da concessionária de energia para tornar a rede subterrânea, objetivo maior da obra.
23 milhões pra esconder cabos elétricos e esse monte de aditivo tem algo suspeito nessa obra ,se é uma empresa particular trabalhando pra uma empresa civil jamais teria esses aditivos precisamos que alguem da câmara de vereadores faça uma auditoria nessa obra e os gastos feitos esse mato tem coelho pode ter certeza,mania que a prefeitura tem de contratar empresas sem menor capacidade de fazer uma obras dessas.