A Secretaria de Saúde de Angra dos Reis publicou uma nota informativa para atualizar a população sobre a Febre do Oropouche, principalmente sobre a transmissão vertical, quando a contaminação acontece da gestante para o feto. Apesar de Angra dos Reis não ter registrado nenhum caso de transmissão vertical da Febre Oropouche e nenhuma gestante ter sido confirmada com a doença, o município contabilizou recentemente quatro casos da doença. Entre os infectados, três são mulheres e um homem, todos na faixa etária entre 30 e 59 anos, e felizmente, todos evoluíram para cura.
Proteção às gestantes
Embora não haja comprovação definitiva sobre a relação entre malformações congênitas e infecções pelo vírus Oropouche, evidências científicas apontam para a possibilidade de transmissão vertical, ou seja, de gestantes para o feto.
Diante desse cenário, são recomendadas as seguintes medidas de proteção para as gestantes:
– Evitar áreas com grande presença de insetos, como maruins e mosquitos.
– Proteger as residências com telas nas portas e janelas, além de usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.
– Manter a casa limpa, incluindo a limpeza de terrenos e locais de criação de animais, além de recolher folhas e frutos que caem no solo.
– Buscar atendimento médico imediato ao apresentar os primeiros sinais e sintomas compatíveis com arboviroses.
Vigilância e notificação
Por se tratar de uma doença de notificação compulsória imediata, todo diagnóstico deve ser informado ao CIEVS de Angra dos Reis. No caso das gestantes, é importante informar imediatamente à Vigilância Epidemiológica de Angra dos Reis e realizar a coleta de amostras para envio ao LACEN RJ. Todo o procedimento de notificação ao CIEVS deve ser feito pela unidade de saúde.
Em caso de dúvidas ou necessidade de notificação ou investigação de casos, entre em contato com o CIEVS Angra por meio dos seguintes canais:
– E-mail CIEVS: [email protected]
– Celular/WhatsApp CIEVS Angra: 024 98111-2316
– E-mail Vigilância Epidemiológica: [email protected]
– Telefone Vigilância Epidemiológica: 24 3365 0044
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