Atrocidade: Cavalo tem patas decepadas em Bananal e caso gera revolta nas redes sociais

Imagens que circularam nas redes sociais neste domingo (dia 17) causaram revolta em Bananal, município paulista vizinho a Barra Mansa. Moradores denunciaram um caso de extrema crueldade contra um cavalo branco, encontrado mutilado em uma estrada rural do município. O animal teve as patas decepadas e o abdômen perfurado por golpes de facão.

De acordo com relatos, o principal suspeito do crime já foi identificado. Em vídeos que acompanham as denúncias, ele aparece com uma garrafa de bebida nas mãos, montado em um cavalo semelhante ao que foi morto, e com a arma presa à cintura. Testemunhas afirmam que o homem estaria embriagado e teria atacado o animal após o cavalo não conseguir subir um trecho íngreme do trajeto de uma cavalgada.

O corpo do cavalo foi abandonado próximo a um barranco, com as patas decepadas deixadas ao lado. As denúncias também apontam o endereço onde o suspeito reside, o que deve auxiliar nas investigações.

Na manhã desta segunda-feira (dia 18), o prefeito de Bananal, William Landim (Republicanos), comentou o episódio em entrevista ao programa Bom Dia Cidade.

“Tomei conhecimento através das redes sociais dessa atrocidade e imediatamente entrei em contato com as polícias Civil e Ambiental para tomar as providências cabíveis. Tenho total convicção de que nossas polícias irão apurar esse fato com o máximo rigor possível”, disse o prefeito.

Landim reforçou que a Prefeitura não tem competência para investigar ou punir os responsáveis, mas afirmou que dará “todo o suporte necessário para esclarecer a questão”.

Em nota oficial, a prefeitura de Bananal repudiou o episódio e destacou que “a prática de violência contra animais é crime e não será tolerada no município”. O comunicado informou ainda que o caso foi encaminhado às autoridades policiais para apuração, identificação e punição dos responsáveis.

Casos de maus-tratos a animais são enquadrados na Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998), que prevê pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa e proibição de guarda em caso de condenação.

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